sábado, 26 de setembro de 2009

“Do Caos ao Paraíso Particular”

  Por Sâmia Lopes

  Uma música que não me sai da cabeça é Vilarejo composta por Marisa Monte do album Infinito Particular. A letra da canção remete a um lugar ideal onde existem lares de mãe, onde o tempo espera e é sempre primavera. Um lugar onde portas e janelas estão sempre abertas pra sorte entrar…

     A perspectiva do eu-lírico em “Vilarejo” sobre o lugar ideal me lembrou o desejo do eu-lírico em “Vou-me embora pra Pasárgada” do poeta, modernista, Manuel Bandeira, pois em ambos quadros agradáveis surgem a medida que descrevem o lugar ideal.

 

“Vou-me embora pra pasárgada

Aqui não sou feliz

Lá a existência é uma aventura(…)”

                                           Manuel Bandeira

 

“Há um vilarejo ali onde areja um vento bom…

(…) Lá o mundo tem razão…

Terra de heróis, Lares de mãe,

Paraíso se mudou para lá.”

                                           Marisa Monte

 

No poema de Bandeira o eu-lírico divaga sobre um mundo de aventuras e de suas vontades sendo satisfeitas. “ LÁ TENHO TUDO QUE QUERO/SOU AMIGO DO REI/TENHO A MULHER QUERO NA CAMA QUE ESCOLHEREI”. Em Vilarejo o desejo é de tranquilidade. A letra nos manda para um lugar seguro e calmo. É quase de desabafo de que o mundo no “vilarejo” é melhor dando um tempo do nosso mundo de guerras e conflitos.

A competitividade nas relações humanas, seja na vida pessoal ou no trabalho. Pessoas que vivem sem se preocupar com o direito do outro. A sensibilidade que muitas vezes se perde na dureza dos acontecimentos, nos “nãos” que recebemos, no tempo que é cada vez mais escasso. Esses são alguns dos motivos que nos fazem querer fugir. Nessas horas usar a imaginação e viajar nas letras de Marisa Monte ou no poema de Manuel Bandeira é quase uma meditação.

Observar cada vez mais  atitudes simples, gestos, contrastes apurar os sentidos e usar a imaginação pode tornar nosso dia-a-dia mais bonito. E se de tudo uma tristeza ou desespero insistir em ocupar o mesmo espaço que o seu. Vá embora pra pasárgada ou para Vilarejo. É logo ali!

sábado, 19 de setembro de 2009

Nos desencontros desse mundo tão cheio de vazios
Velejo no oceano azul
Parte de mim é emoção
Outra parte se confunde   entre razão e dor
Caminhos tão incertos…
Belezas passeiam  para olhos despreparados
Nisso estávamos você e eu….

Escavo palavras da mente fechada aberta

Escavo coragem expressões certas momentos agradáveis

Escavo escrita compaixão

Rasgo tecendo encontro união

Fim

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Prevenção contra a Gripe A

 

A pandemia influenza H1N1 está preocupando a população. Dúvidas sobre a nova gripe persistem e Ministério da Saúde alerta para a importância da prevenção.

Os primeiros casos confirmados de gripe suína surgiram no México em março desse ano, depois chegou aos Estados Unidos e em pouco tempo espalhou-se para outras partes do mundo. As recomendações iniciais do Ministério da Saúde brasileiro foram para que os viajantes adiassem viagens ao exterior, pois a Organização Mundial de Saúde (OMS) já tinha declarado que a gripe suína era uma emergência de saúde pública internacional.

Na última semana os casos da nova gripe aumentaram e o vírus circula de modo sustentado, ou seja, está circulando em território nacional. Os brasileiros ainda se confundem com as informações de como fazer para se protegerem da gripe ou como distinguir a gripe comum da gripe suína.

De acordo com o Ministério da saúde os sintomas são os mesmos. Febre, garganta dolorida, dores musculares, tosse e fraqueza . Uma particularidade da nova gripe seria a diarréia e os vômitos intensos. Além de dificuldade respiratória acentuada. A forma de transmissão, do vírus da gripe comum e da gripe suína, também se assemelham. A diferença é que o influenza , segundo especialistas, tem maior capacidade de contagio.

O protocolo oficial de orientação sobre o vírus H1N1 é claro no que diz respeito a higiene como forma de diminuir riscos da doença. Procedimentos como: lavar as mãos, cobrir o nariz e a boca ao tossir, evitar aglomerações ou manter ambientes ventilados ajudam na prevenção.

Em caso da constatação de gripe (de um modo geral) a orientação é não se alarmar ou ir ao hospital. Deve-se tratar em casa os sintomas como febre e dor de cabeça, mas se houver persistência desses sintomas ou estiver em grupo de risco ( grávidas, doentes crônicos ou pacientes em tratamento) a recomendação é para procurar o médico, que dependendo do quadro clínico apresentado, pedirá a internação do paciente e tratá-lo com base nas medidas de biossegurança, ou seja, máscara e o isolamento, como recursos para evitar o surto de síndrome gripal.

domingo, 16 de agosto de 2009

Je suis musique

PARIS (TRADUÇÃO) de Camille no VAGALUME (Letra e Vídeo)
Acabaram os passeios perto do canalAs escadas, os cartãos postais

Acabou ParisDecidi, eu vou embora

Acabou o ceu cinza, as manhãs melancolicas

Diz que em Toulouse os tijolos são rosas

Oh, là, Paris, os tijolos são rosas

{Refrão:}Paris, aposta, Paris, que eu te deixo

Que mudo de cabo, de capital

Paris, aposta, Paris, que eu te deixo

Te largo na calçada suja

Conheço demais a tua boca, abertura de metro

Os Bateaux Mouche e a cor da agua

Acabou Paris, eu conheço demais tudo isso

Aqui eu ficou aborrecida, mesmo quando a noite vem

Diz que Sevillia se se acorda a meia noite

Là, Paris, a cidade se acorda a meia noite!

{Refrão, x2}Em Toulouse, chuveo, em Sevillia eu bebi demais

No rio, eu fiquei com saudade do meu pais.

Oh; Paris perdido, eu vou de volta viver em Paris!

 

Paris (Camille)18617

Finies les balades le long du canal
les escaliers des cartes postales
c'est fini, Paris
c'est décidé, je me barre
finis le ciel gris, les matins moroses,
on dit qu'à Toulouse les briques sont roses
oh là-bas, Paris, les briques sont roses
{Refrain:}
Paris, tu paries, Paris, que je te quitte
que je change de cap, de capitale
Paris, tu paries, Paris, que je te quitte
je te plaque sur tes trottoirs sales
je connais trop ta bouche, bouche de métro
les bateaux mouche et la couleur de l'eau
c'est fini Paris, je les connais trop
ici je m'ennuie, même quand vient la nuit
on dit que Séville s'éveille à minuit
là-bas, Paris, la ville s'éveille à minuit
{au Refrain, x2}
à Toulouse il a plus, à Séville j'ai trop bu
à Rio j'ai eu le mal du pays
oh pari perdu, je retourne vivre à Paris

sábado, 8 de agosto de 2009

Rimas guardadas

Não sei o que ela esconde

Deve ser ouro em pó

Solução para os problemas do mundo

Imagem da cidade perdida

Felicidade esquecida

Talvez seja parte que falta do vão absoluto

Luz para o breu profundo

O mapa do tesouro de piratas sem coração

 

O que sei é que há beleza em seu fardo

Nuances de uma timidez singular

Poesia escondida em altar

Divagações etéreas

Sentimentos humanos

Quais serão os seus planos?!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Lily Allen inspira Jovens do mundo inteiro

clip_image002

por: Sâmia Lopes, estudante de Jornalismo

VÍDEO CONTRA HOMOFOBIA

A cantora Lily Allen, 24 anos, conhecida pela sua voz suave e declarações polêmicas , está inspirando jovens do mundo inteiro. A música "Fuck You" do álbum "It´s not me, it´s you" lançado em 2009, é uma crítica explícita contra a homofobia . Em uma apresentação na cidade de Los Angeles, em maio de 2009, a cantora deixou bem claro que a música era dedicada ao ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e nesse momento apontou o dedo médio diante de uma platéia lotada. Essa atitude despertou idéias em jovens de várias partes do mundo e a crítica feita pela cantora inglesa motivou franceses e americanos a aparecer em vídeos dublando a música e apontando o dedo como ato de protesto. No Brasil a idéia foi aceita por um grupo de pessoas, que toparam dublar a música e fazer a versão brasileira do vídeo. Lucas Mendes, mineiro, que participou do projeto, fala como surgiu a idéia.

“ A minha irmã me apresentou a música e meu amigo, o Bruno, me mostrou um vídeo feito pela Organização Francesa contra a Homofobia . Gostamos muito da música e do vídeo, não-oficial. Assim, o Bruno sugeriu juntar amigos e fazer algo parecido”

De acordo com Lucas Mendes o seu amigo, o jornalista Bruno Marques, foi o grande idealizador do vídeo. E ele explica o que motivou a realização do clip. “A música é realmente muito legal, tem todo um estilo que mescla o pop londrino atual com aquele piano que dá um tom mais retro pra música. Não gostamos muito do clip oficial, então decidimos fazer o nosso, inspirados pelo pessoal da França “que sempre tem ótimas idéias”.

Perguntado sobre que tipo de mensagem eles gostariam de passar com o vídeo , o estudante de mestrado disse que a moral gay não tem nada a ver com promiscuidade, mas sim com tudo que é oposto a guerra e a um certo pensamento medieval . “ O nosso "fuck you" não é agressivo, mas bem-humorado. Não queremos que os homofóbicos se “fodam” de verdade, mas apenas que eles tenham mais senso de humor e saibam aceitar a diferença.” E recorreu a frase “Faça amor. Não faça guerra.”

Nas sequências há brincadeiras com várias referências como: o coelho com a cenoura, um livro da Madonna, brinquedos que são taxados como apenas de meninas e camisas com estampas bem humoradas.

Lucas ressalta a participação de pessoas do Rio de Janeiro , Brasília e Minas Gerais. “É importante ter pessoas que não tem medo de enfrentar a mídia, pois muitas delas nem são gays são simpatizantes e amigos que dizem “não” ao preconceito”

O vídeo está no endereço: <http://www.youtube.com/watch?v=muxx7EjIgZE>

quarta-feira, 27 de maio de 2009


E ele some....
Deve ter outras prioridades
Outras vontades
O meu desejo é diferente do seu desejo
Deve ser isso...

Não sei por onde ele anda
Sei o que senti a cada dia passando
E os dias passaram
Agora não quero mais

Tenho outras prioridades
Outras vontades
Desejos são maiores e diferentes dos de antes
Caem gotas de orvalho na boca

O respirar é diferente é mais livre
O toque é mais sentido
O beijo é mais marcado
Não procuro mais seus vestígios

Outras prioridades....

Não estou presa a nenhum laço
Em minhas mãos só o que posso materializar

domingo, 17 de maio de 2009

Meu grito...

Eu que vivi tão intensamente 
Tantas histórias breves 
Temperaturas diferentes
Corpos frios, outros quentes
Senti medo de perder. E perdi.

Vesti tantas vezes a máscara do orgulho
Mas me despi em lágrimas no meu lugar seguro

Do licor restou o amargo...
Do passado dúvidas sobre o futuro...
No presente medo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Convergência e Poder


             "Convergência não significa estabilidade máxima ou unidade. Ela opera como uma força constante pela unificação, mas sempre em tensão dinâmica com a mudança...Não há lei imutável da convergência crescente; o processo de transformação é mais complicado que isso."
        A convergência das mídias assunto discutido em livro por Henry Jenkins, Cultura da Convergência: Novas e Velhas mídias em colisão, mostra também conceitos como cultura participativa e inteligência coletiva. E a direção que damos ao nosso trabalho é relação de poder, mas com outro enfoque. Na realidade o que está a ocorrer é a descentralização do poder midiático, visto que temos acesso cada vez maior a produção de conhecimento.
        O nosso acesso a aparelhos eletrônicos e a meios de comunicação como a internet nos dá um tipo de poder coletivo que de acordo com Jenkins é o poder coletivo que usamos para o ócio, mas em breve estaremos aplicando essas habilidades a propósitos mais "sérios". Em contrapartida quem detêm o poder midiático, que são as indústrias da informação e do entretenimento, tentam se adaptar a convergência  e se manter num futuro de incertezas. No texto o escritor cita a indústria fonográfica que está seriamente prejudicada pela pirataria. O acesso gratuito a músicas na internet estão diminuindo o consumo dos produtos gerados por esse segmento. No futuro o lucro pode vir de gerência de direitos autorais entre outras medidas. 
         Em conferências os grandes produtores discutem uma forma de sobreviver em meio as mudanças e estão se guiando não pelo público, mas pelos cálculos econômicos. Ou seja, os grandes querem manter seus lucros e os consumidores tem cada vez mais consciência e interação com o que é produzido. A avidez da indústria tecnológica por lucros pode ter dado esse poder de forma definitiva para o público comum que Jenkins afirma: " consumidores comuns assumem não apenas em aceitar a convergência, mas até em guiar o processo".  E ainda: a inteligência coletiva pode ser vista como uma fonte alternativa de poder midiático.
         Conclui-se que o poder sobre a mídia está se descentralizando e hoje em dia podemos ter um olhar mais crítico sobre o que nos é apresentado e podemos procurar as informações verdadeiras comparando-as. O telefone celular que convergiu com máquina fotográfica e filmadora, mesmo que por tempo limitado, estão em todos os lugares e quando estão no momento certo e na hora certa podem captar imagens incríveis. É a história do cidadão comum que com suas imagens pode denunciar, testemunhar, ou retratar um fenômeno da naturaza. E esse poder nos foi dado pela indústria da tecnologia digital. E para o uso dessa tecnologia temos que ter responsibilidade e ética ou com certeza se usarmos para fazer mal pode se voltar contra nossa privacidade ou sermos enquadrados em leis que estão a se construir junto com essa evolução informacional.

Referência: Henry Jenkins, Cultura das Mídias
Resenha: Sâmia Lopes de Oliveira 
                          

Simbolista ou Niilista?

Passo a frente

            passo atrás

Passo a frente

            passo atrás

 

Realidade invertida

Realidade caoticamente lida

Cuspida e escarrada

 

Passo a frente

            passo atrás

Passo a frente

            passo atrás

 

Que ânsia descabida!

Que sina sentida!

Morte nutrida

Mente disrrítmica

 

Passo a frente

            passo atrás....

 


Há dor no reencontro com as palavras?


Minha história não interessa neste momento
Derrotas ou glórias não significam muito
Em mente um aceno novo se compõe

O reencontro

Toda dor e mágoas passadas 
Prazer em festa
Delírios e ilusões de vida paralela a vida
Desertos 
Insetos
Picadas sangradas
Remorso por tudo e por nada
Enfim...reencontro as palavras...

Não há dor nesse encontro
Mas a dor motiva novos sentidos

segunda-feira, 23 de março de 2009

Essa é a sugestão das cartas do personare para o dia de hoje. Bom, nada está garantido nessa vida e tem que existir esforço para conseguir o que se deseja. O dia de hoje se meu DDA não me atrapalhar muito tem tudo pra ser bom.Estou trabalhando em dois textos: um editorial e uma crônica. Enfim, tô enrrolando um poquin mais chego lá...

Carta do Dia: 3 de PausUtilizando a força criativa e criadoraO 3 de Paus emerge como arcano conselheiro para este momento da sua vida, Samia, sugerindo este como um momento propício ao uso dos poderes intuitivos e criativos. Sendo um arcano dinâmico e ativo, o lance agora é não dormir no ponto! Ao perceber que as coisas se puseram em movimento, evite a inércia a todo custo. Corra atrás, batalhe pelo que deseja e, ainda que as coisas lhe pareçam garantidas, não conte com o ovo antes de a galinha botar. Você terá que considerar detalhes para os quais talvez não tenha atentado anteriormente e lidará com atrasos e pequenos imprevistos, precisando exercitar ao máximo a sua ginga e jogo de cintura para resolver pequenos empecilhos. Aproveite ao máximo as conquistas iniciais, mas tenha plena certeza de que há muito ainda a se fazer! Conselho: Dinamize-se! Momento de alta criatividade!

domingo, 22 de março de 2009

Loucas Divagações...

Ouvi hoje que as pessoas são iguais na essência.Essência é um óleo concentrado de alguma flor exótica do oriente.Somos humanos e isso nos liga a outros humanosVivemos em sociedade e isso nos mostra que podemos ocupar o nosso espaço social.
Queremos o quê?
Onde chegaremos?
Nessa sociedade algumas pessoas querem ocupar grandes espaços...algumas pessoas querem apenas servir de ornamento para o próprio espaço..me olhem,mas não me toquem, me toquem, mas não me desejem, me desejem, mas é a vida....Algumas pessoas são românticas o que me lembra romã...romana...razão...contradição existe aqui?Sim romance vs razão. Romance situações concretas embebedadas de sentimentos ou simplesmente um tipo de narrativa criada pelos pensadores romanos. Razão é lógicaO que é lógica? Dicionário...Lógica soa como óbvio e o óbvio tem o seu espaço...Tão previsível! Tão...tão...tão...Lógico.Pessoas individuais e não individualistas, pessoas que pensam para dentro, para o ser e para o óleo concentrado de alguma flor do oriente.Não precisam de tanto espaço.Talvez porque o criem dentro de si, mas ao mesmo tempo sabem que falta qualquer coisa que sabem definir, apenas não querem.Há pessoas que cedem seu espaço por não verem nenhuma importância nisto. Generosidade.Somos todos diferentes,e igualmente humanos...o que muda mesmo...escolha?Resposta errada..torta na cara..fim da fila, pois está a andar..

quinta-feira, 19 de março de 2009







Atitude Feminina
Dia Internacional da mulher

Na véspera do Dia internacional da mulher, no calçadão da Rua Halfeld, durante a manhã, a Comissão da Mulher da 4º subseção da Ordem dos Advogados do Brasil aproveitou a data para, através de uma cartilha, divulgar informações sobre a Lei Maria da Penha, que combate a violência doméstica e familiar contra a mulher.

Sâmia Lopes 7 de março de 2009

A cartilha contém informações sobre quem é Maria da Penha, que deu o nome a Lei, além de estatísticas que mostram que, no mundo, a cada 15 segundos uma mulher é agredida. Há, também, informações sobre a própria Lei e procedimentos para denunciar uma agressão.
Valquíria Valadão, diretora da OAB, afirma que é considerada uma pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU), mostrando que 40% das mulheres vitimadas denunciam seus agressores, ou seja, 60% dos casos permanecem subnotificados. Em Juiz de Fora, de acordo com a presidente da comissão, Edwiges Rezende, são registrados de 800 a 1000 boletins de ocorrência por mês, relatando casos de violência física, psicológica, moral, sexual e patrimonial contra mulheres na cidade.