O jornal O Povo, na edição de 8 de Julho de 2012, traz em sua primeira página a seguinte matéria: "Por que esta será a melhor das eleições." A reportagem escrita pela jornalista, Lucinthya Gomes, fala sobre 4 ferramentas que, de acordo com a jornalista, causam uma revolução nas eleições em todo o país.
Ela descreve a Lei da Ficha Limpa como sendo um marco nas eleições deste ano, pois centenas de candidatos ficarão de fora da disputa eleitoral por terem suas candidaturas inviabilizadas por 8 anos, e isso, por terem sido condenados pela justiça colegiada, cassados pela Justiça Eleitoral ou que renunciaram a cargo eletivo para evitar processo de cassação. Aqueles que tiveram contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas por irregularidade, que configura, juridicamente, ato doloso de improbidade administrativa, também estão proibidos de concorrer.
Esse avanço é descrito com entusiasmo na reportagem, pois a Lei da Ficha Limpa, é fruto de um projeto que contou com a mobilização da Igreja Católica, da sociedade civil, que conseguiu colher 1,6 milhões de assinaturas entre maio de 2008 à setembro de 2009. O projeto de lei de iniciativa popular foi apresentado no congresso nacional, e por fim, o Superior Tribunal Regional tornou a Lei da Ficha Limpa constitucional.
Nessas eleições o brasileiro poderá usufruir de ferramentas que ajudem a escolher melhor seus candidatos. A segunda ferramenta, que será muito utilizada, são as mídias tradicionais e, principalmente, as redes sociais, pela Internet. O eleitor poderá ter voz ativa no processo eleitoral. Os Portais da Transparência, também trazem informações detalhadas sobre gastos públicos que estão disponíveis na internet ou podem ser solicitados. A fiscalização será mais atuante durante e depois das eleições.
No fim da matéria, Lucinthya, coloca no outro lado da balança, que apesar desses avanços democráticos a máquina estatal ainda é "viciada" e cheia de oportunismo, de acordo com a fonte utilizada pela jornalista, Francisco de Assis ( idealizador da Ação Cearense de Combate à Corrupção e à Impunidade). E mostra que esse é um momento de transição em que os mecanismos para "filtrar", o mau administrador, ainda estão sendo moldados nos instrumentos legais. Entretanto sem dúvidas a Lei da Ficha Limpa é uma realidade que completa a afirmação da matéria de primeira página.
Essas ferramentas vão poder de fato orientar o eleitor para uma decisão mais assertiva. E se surgirem dúvidas sobre em quem votar. Use as ferramentas e pesquise. Não desperdice a chance de votar em um candidato que tenha propostas equilibradas. Não se deixe levar por promessas, como se diz aqui no Ceará: sem futuro!
Fonte: JORNAL O POVO
8 de julho de 2012
Jornalista Lucinthya Gomes
Ela descreve a Lei da Ficha Limpa como sendo um marco nas eleições deste ano, pois centenas de candidatos ficarão de fora da disputa eleitoral por terem suas candidaturas inviabilizadas por 8 anos, e isso, por terem sido condenados pela justiça colegiada, cassados pela Justiça Eleitoral ou que renunciaram a cargo eletivo para evitar processo de cassação. Aqueles que tiveram contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas por irregularidade, que configura, juridicamente, ato doloso de improbidade administrativa, também estão proibidos de concorrer.
Esse avanço é descrito com entusiasmo na reportagem, pois a Lei da Ficha Limpa, é fruto de um projeto que contou com a mobilização da Igreja Católica, da sociedade civil, que conseguiu colher 1,6 milhões de assinaturas entre maio de 2008 à setembro de 2009. O projeto de lei de iniciativa popular foi apresentado no congresso nacional, e por fim, o Superior Tribunal Regional tornou a Lei da Ficha Limpa constitucional.
Nessas eleições o brasileiro poderá usufruir de ferramentas que ajudem a escolher melhor seus candidatos. A segunda ferramenta, que será muito utilizada, são as mídias tradicionais e, principalmente, as redes sociais, pela Internet. O eleitor poderá ter voz ativa no processo eleitoral. Os Portais da Transparência, também trazem informações detalhadas sobre gastos públicos que estão disponíveis na internet ou podem ser solicitados. A fiscalização será mais atuante durante e depois das eleições.
No fim da matéria, Lucinthya, coloca no outro lado da balança, que apesar desses avanços democráticos a máquina estatal ainda é "viciada" e cheia de oportunismo, de acordo com a fonte utilizada pela jornalista, Francisco de Assis ( idealizador da Ação Cearense de Combate à Corrupção e à Impunidade). E mostra que esse é um momento de transição em que os mecanismos para "filtrar", o mau administrador, ainda estão sendo moldados nos instrumentos legais. Entretanto sem dúvidas a Lei da Ficha Limpa é uma realidade que completa a afirmação da matéria de primeira página.
Essas ferramentas vão poder de fato orientar o eleitor para uma decisão mais assertiva. E se surgirem dúvidas sobre em quem votar. Use as ferramentas e pesquise. Não desperdice a chance de votar em um candidato que tenha propostas equilibradas. Não se deixe levar por promessas, como se diz aqui no Ceará: sem futuro!
Fonte: JORNAL O POVO
8 de julho de 2012
Jornalista Lucinthya Gomes
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